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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Chapter V - Change

Acordei mas não quis levantar, sei que o despertador ainda vai tocar mais duas vezes, o que ainda me dá mais 8 minutos de sono, ou de reflexão. As vezes fico assim, como se não pertencesse a este mundo, como se estivesse acostumado a uma outra gravidade e por isso não consigo deixar meus pés presos ao chão, como se caminhasse na lua e qualquer salto mal calculado pudesse fazer com que eu entre em órbita e nunca mais consiga entrar no meu eixo novamente.
Isso é ruim.
Isso é bom.
Sinto que os dias estão passando eu ainda não fiz exatamente o que estou aqui para fazer, ter um emprego e gerar emprego para outras pessoas não é nada de mais, sinto falta de causar aquele impacto na vida das pessoas como sempre achei que um dia faria, mas eles vão se passando e por vezes me esqueço do que realmente estou fazendo, isso é o principal risco da estabilidade, da rotina, logo você se acostuma e esquece o motivo pela qual realmente veio a este mundo.
Hoje acordei com vontade de mudar, não sei exatamente como, mas quero correr riscos, cansei de observar, já está na hora de começar a fazer algo, talvez eu nunca cause aquele impacto no mundo, mas definitivamente vou tentar fazer naqueles que vivem perto de mim.
Segundo toque do celular, mais quatro minutos.
Sonhei com a garota do bar novamente, ainda não sei o que isso quer dizer, mas ela já merece o meu interesse, vou procurar ela hoje, se der sorte consigo achar ela em alguma rede social, certamente a Locomotiva tem alguma comunidade em alguma rede.
Fechei os olhos e o despertador deu seu ultimo berro do dia, um serviço árduo, mas ele vai ter um dia inteiro para descansar antes de dar seus gritos novamente. O que eu estou falando? É só um aparelho eletrônico...
Academia, e para variar, lá estava a Júlia, não sei se nunca tinha reparado, ou ela definitivamente veio para me provocar hoje. Está com uma daquelas calças legging e um top, toda de preto, praticamente preparada para matar.
- Bom dia Júlia!
- Bom dia!
Indiferente, mal virou o pescoço para olhar para trás, mas se entregou pelo espelho, pois vi o sorrisinho no canto do rosto.
- Chegou mais cedo que eu hoje, caiu da cama?
- Na verdade não, só acordei mais disposta, decidi mudar de vida, começando com minhas rotinas diárias.
Estou começando a ficar preocupado, será que alguém colocou alguma coisa na água? Ou será apenas coincidência que nós dois tenhamos acordado com os mesmo pensamentos? Em todo caso, isso pode me interessar, vamos ver até onde isso vai.
- E depois das rotinas, já pensou nas próximas mudanças?
- Não em todas, mas já pensei em algumas, e estava inclusive pensando em voltar a estudar, vou levar minhas apostilas para o serviço, sempre fico ociosa nos períodos que não entra nenhum cliente.
- Muito bom, estudar sempre é bom!
- Se eu tiver alguma dificuldade posso pedir aquela sua ajuda que sempre oferece?
- Claro que sim, costumo chegar em torno das 19h, mas se precisar falar comigo e eu não estiver em casa fale com a dona Maria, ela tem todos meus contatos.
- Não, relaxa, posso esperar até a noite, não quero te atrapalhar, sem contar que você deve chegar cansado do serviço.
- Bom, fique a vontade, fico feliz em poder ajudar no que for preciso.
- Obrigada.
E não nos falamos mais, só nos despedimos quando ela terminou os exercícios e ainda comentou que ia tomar uma ducha, o que é lógico que achei que comentou apenas para me provocar, mas deve ser coisa da minha cabeça, ela não é disso.
Realizar meus afazeres matutinos e ir para o trabalho, mas chegando lá tenho outra missão, encontrar a garota do bar.
Vamos a busca, não deve ser muito difícil, primeiro eu faço meu login na rede social, agora é só realizar a busca, primeiro por Rafaela, de São Paulo, mas acho pouco provável. Como imaginava, mais de 1000 respostas e nenhum rosto conhecido nos primeiros 30 resultados.     Vamos pesquisar por “Locomotiva Urbana” em comunidades agora, sabia, apenas um resultado em São Paulo, e pela foto inicial realmente é o bar que eu procuro. Vamos em usuários, apesar de eu mesmo não fazer parte, tenho minhas esperanças... A comunidade não é muito grande, um pouco mais de 4 mil membros, apenas 11 resultados para busca por Rafaela, mas definitivamente nenhum delas é ela. Quem sabe eu não acho a amiga? Fernanda o nome dela, e voilà,oito resultados e ela definitivamente é uma das oito... Fotos bloqueadas mas tenho certeza que é ela, afinal de contas a própria foto de perfil é uma foto que foi tirada na Locomotiva, ela possui poucos amigos, apenas 183, e apenas uma chamada Rafaela, que colocou um cartoon na foto de perfil, mas não bloqueou seus álbuns, e definitivamente é a minha Rafaela.
Em torno de U$25 bilhões é quanto vale esse site de rede social, diria que é pouco pela espetacular revolução que foi feita, uma idéia simples, muito simples, e talvez por isso que ela seja tão boa.
A Rafaela também não bloqueia seus recados, logo eu posso deixar um sem ser amigo dela, só espero que ela veja até a hora do almoço.
“Rafaela, vou almoçar hoje no Consulado Mineiro às 12h, caso queira me acompanhar... Ficaria mais feliz com sua presença do que com uma resposta no meu mural”
Leve e sutil, sem muita embolação, sem perguntas também, mulheres não gostam de muitas perguntas, também nada de formas de tratamento muito afetivas, afinal de contas mal nos conhecemos.
Agora é voltar ao trabalho e torcer para que ela apareça, as duas vezes que nos vimos ela estava definitivamente arrumada para ir ao bar enquanto eu estava com a roupa do serviço, portanto não tenho a mínima idéia de qual seja sua postura no trabalho, só me lembro que ela estudou relações internacionais e trabalha no setor como Analista Internacional em uma exportadora de café. Só preciso dar uma googlada para tentar no mínimo não parecer idiota sobre a profissão dela.
Onze e meia e já estou de saída, pois apesar de não saber se ela realmente vai, preciso chegar antes do horário marcado, já reservei uma mesa, o dono do restaurante é o cunhado de um cara que morou em minha república, praticamente um irmão, então não terei problemas em arrumar um lugar pelo menos.
- Bom dia Bruno, como vai o senhor hoje?
- Fala “seu” Garcia, tem como dar aquela lavada no carro enquanto eu almoço?
- Opa, é pra já!
Logo chegando à recepção o Maurício já colou em mim, um garçom antigo que tenho amizade, e foi me dizendo que tinha reservado minha mesa no canto e que tinha uma mulher no bar me esperando, mas tinha acabado de chegar.
- Rafaela?
- Sei não, não perguntei o nome, mas disse que o senhor tinha reservado uma mesa e se ela queria aguardar na mesa reservada, mas ela preferiu ficar no bar mesmo.
- Muito obrigado Mauricio, vou ver quem é e já estou indo para minha mesa.
Ela estava de costas, com uma saia social preta em um blazer por cima, acho muito bonitas mulheres vestidas de executivas, as roupas dão um ar sério e ainda deixam à mostra as curvas do corpo, sem contar que aposto que ela está com uma blusa branca com mais botões abertos do que eu gostaria que uma filha minha usasse.
- Rafaela?
- Olá, pensei que tinha me dado bolo...
- Eu? Não teria gasto 5 minutos ininterruptos procurando você na internet para depois te dar um bolo...
- Cinco minutos? Realmente, para alguém importante como você todo esse tempo deve ser motivo para eu me sentir lisonjeada.
- Eu realmente gostaria que você se sentisse, mas quem disse que eu sou importante?
- Bom, eu também fiz minha lição de casa, dei uma olhada no seu perfil e vi que você é CEO de uma empresa de desenvolvimento de softwares.
Hum, não gostei, pois já havia falado com ela sobre isso no bar, mas de qualquer forma, ela não tem obrigação de se lembrar de tudo que eu falei para ela, apesar de eu realmente me lembrar de tudo que nós conversamos.
- CEO? Sim, acho que coloquei isso, mas eu sou o dono da empresa, é algo pequeno, não é grande coisa e não sou tão importante assim.
- De qualquer forma, obrigado pelo convite.
- Eu quem agradeço pela sua presença, podemos?
E estiquei o braço apontando para a nossa mesa. Logo os garçons vieram e ela reparou que me chamavam pelo nome, mas tentei agir indiferente, para que não percebesse que eu estava gostando de tudo aquilo. Conversamos sobre nossos serviços e desta vez trocamos telefones, não estou apaixonado, mas quem sabe não me divirto um pouco?
Já comentei sobre isso, sobre todo esse povo que acha que eu não deveria estar sozinho, mas realmente não creio que estar com uma pessoa que não goste de verdade seja algo certo, mas tenho que admitir uma coisa, todas as vezes que estou acompanhado minha produtividade aumenta. É quase como se meu instinto animal de macho alfa viesse a tona, minhas idéias fluem melhor, sinto meu raciocínio mais rápido, e não estou falando dos benefícios da endorfinas liberadas na minha corrente sanguínea, mas creio que seja algo psicológico, se soubesse exatamente o que é conseguiria explicar melhor.
Mas é claro que as coisas sempre dão errado comigo, justo agora que vou ter mais chances de me aproximar da Júlia a Rafaela me aparece, mas como não tenho nada com nenhuma das duas, e também ainda não tenho nenhum sentimento por ambas, não estou fazendo nada de errado, nem comigo, nem com elas.
Acompanhei a Rafaela até o carro dela, na frente da porta me despedi com um beijo no rosto, mas quando nossos rostos de afastaram os dois giraram o pescoço, de forma que quase tocamos nossos narizes, mas antes que ela pudesse dizer algo eu me afastei e dei um sorriso, e fui retribuído com o mesmo gesto.
Peguei meu carro e segui de volta para o escritório, não sem antes passar pela rua que ficava o Glauber, estava com o vale refeição que havia ganhado no dia anterior, foi fácil encontrar ele, e ficou super feliz em me ver, pelo menos parecia:
- Glauber!
- Opa! Veio me pagar outro lanche?
- Quase isso rapaz, quase isso, vim te dar esse vale refeição aqui, você pode ir no Gardioli e tem direito a uma refeição gratuita, já deixei avisado que um garoto da sua idade iria aparecer por lá, e se não  te tratasse como qualquer outro cliente ele arrumaria problemas comigo...
- Obrigado! Não imaginava que o senhor fosse lembrar de mim!
- Duas coisas, você sabe que meu nome é Bruno, e outra coisa é que quero que você me trate por “você”, nada de “senhor” a partir de agora.
- Tá bom cara, valeu mesmo!
- Ah, outra coisa, tenho uma proposta de emprego para você, está interessado em arrumar um emprego?
- Poxa, e o que eu to fazendo aqui? Não é emprego para você não?
- Haha, verdade, isso aqui parece ser muito mais serviço pesado do que eu tenho para te oferecer, mas em todo caso, preciso conversar com seus pais e você precisa estar matriculado em uma escola, porque com sua idade só é permitido se for assim.
- Xi, daí não sei, meus pais não gostam do seu tipo não, é melhor esquecer...
- E qual seria o meu tipo?
- Do tipo que só porque me pagou um lanche acha que pode me educar melhor do que eles.
- Façamos o seguinte, existe um cargo chamado jovem aprendiz, no qual estudantes a partir de 14 anos podem trabalhar. Eu vou deixar o meu cartão com você, se você quiser voltar a estudar e mesmo assim ainda ter um emprego meio período para ganhar um salário e aprender uma atividade nova, você me liga de volta, pode ligar a cobrar no meu celular, se for preciso eu vou conversar com os seus pais.
Eu pude ver os olhos do menino enchendo d’água, ele abaixou a cabeça para que eu não reparasse, mas a voz engasgada já entregava tudo, ele disse que ia pensar na minha proposta, mas eu não era o único interessado, só não me dava um cartão dele porque o ultimo ele tinha dado para o cara que tinha oferecido um emprego para ele antes de mim, eu simplesmente ri.
Eu espero que esse moleque me ligue mesmo, creio que faria um bem enorme para ele, estaria de volta à escola e tudo mais, sem contar que perderia a influência de certas companhias que ele deve ter na rua e ainda estaria trabalhando em um escritório sem correr o risco de ser atropelado no meio da rua a qualquer momento.
Quando cheguei no condomínio, logo na portaria o porteira já me informou que a menina Júlia interfonou duas vezes perguntando se eu já havia chegado, a ultima a alguns instantes atrás, pedi que o porteiro fizesse a gentileza de ligar de volta e avisar que eu tinha acabado de chegar.
Estacionei o carro e subi normalmente para o meu andar, confesso que quando passei pelo primeiro andar eu torci para que o elevador parasse e a Júlia já estivesse ali para subir junto comigo, mas lógico que isso era minha mente masculina e suja falando mais alto.
Fiz o de sempre, e como se ela soubesse o tempo exato dos meu afazeres, tocou a campainha quando eu estava me levantando da mesa para colocar os pratos sujos na pia, era a Júlia.
- Olá Bruno, muito cansado para me dar um ajudinha com exatas?
- Claro que não, fico feliz em fazer algo de útil hoje, porque no trabalho não fiz nada...
- Olha lá ein, se seu chefe descobre... - E passou pela porta olhando para mim e rindo.
Quando ela passou pelo meu lado deu para eu sentir o cheiro do perfume dela, meus pensamentos escaparam por alguns instantes, mas eu recobrei o controle sobre eles antes que ela olhasse para trás. Ela estava de jeans e uma blusa de alcinha vermelha, cabelo amarrado atrás, extremamente simples, e estava simplesmente bonita da mesma forma.
- Mas me diga, o que exatamente você estava em dúvida?
- Basicamente os tópicos da página sete de física.
Tive que rir, e ela me fez uma cara de inocente que tornou a cena ainda mais cômica, a página sete tinha o índice do livro, com todos os tópicos abordados.
- É, sabe fazer café?
- Você não vai querer tomar o meu café, minha mãe e a d. Maria sempre reclamam...
- Eu também não gosto do café da d. Maria, se ela não gosta do seu, já é um bom sinal para mim.
- Tá bom, mas onde ficam as coisas?
- Se vira, a d. Maria que guarda, se você costuma ir na casa dela deve saber onde encontrar.
E fui para baixo da escada, onde ficavam minha tranqueiras e busquei um quadro branco com o apoio, quando ela viu me chamou de nerd, quando eu perguntei se ela tinha dito algo ela desconversou.
Ficamos até as dez e tantas da noite estudando, no começo estavamos os dois constrangidos, basicamente só conversamos, sobre o que ela pretendia prestar, o que ela sabia da matéria e coisas assim. Só expliquei para ela o inicio, sobre unidades de medida e coisas do tipo, mas ela insistiu que estava tarde e não queria me incomodar e que eu deveria estar cansado.
Na hora que ela levantou para ir embora eu ajudei a recolher as coisas dela e guardar no estojo, porque acidentalmente eu havia derrubado tudo no chão. Mas foi no momento que eu abri a porta para ela ir embora que aconteceu o momento mais constrangedor da noite, ela parou na porta e me agradeceu, e eu me movi levemente na direção ela, dai sabe aquele momento que você não sabe se vira e sai andando, comprimenta com um aperto de mão ou dá abraço? Então aconteceu isso, dai eu abracei ela e dei um beijo na testa, dizendo que quando precisasse era só falar, que não fazia nada em noite alguma, salvo raras excessões. Ela sorriu, agradeceu e depois saiu.
Fui dormir pensando nela, na Júlia, e me senti incomodado, afinal de conta era a segunda noite que ia dormir pensando em alguém, e eram pessoas diferentes. Mas como na noite anterior, assim como os pensamentos vieram, tabém se foram, e o sono tomou lugar deles.

11 comentários:

LARISSA LIRA TOLLSTADIUS disse...

Todo dia eu quero fazer diferença para o mundo.
Todo dia eu quero sumir do mundo.

É a terceira vez que você vai dormir pensando em alguém. Duas na menina do mar. Uma na Júlia. Você já foi melhor em matemática.

LARISSA LIRA TOLLSTADIUS disse...

*menina do bar.

Bruno disse...

Na verdade, na minha cabeça eu quis dizer duas noites seguidas pensando em pessoas diferentes, pq dormir pensando em alguém, qualquer pessoa já dormiu pensando em várias...

LARISSA LIRA TOLLSTADIUS disse...

Se vc pensa assim... eu vejo uma falha no enredo =x

O seu personagem não é qualquer pessoa, se ele sempre dormisse "pensando em alguém" não estaria incomodado. Além do mais vc leva ao leitor a fazer a conta que eu fiz pela semelhança dos parágrafos que fecham seus textos. No capítulo 4, vc diz que "mais uma vez" dormiu pensando na Jaqueline. Como vc só tinha encontrado com ela uma vez antes daquela, deduz-se que foram duas vezes pensando nela.

Esses pequenos detalhes fazem uma diferença, é quando vc nota a sagacidade do escritor. Como no caso de vc ter repetido a mesma frase... achei isso legal, confere um ritmo, reforça a sensação de que sua vida é uma rotina. Além do mais o fato de vc nunca pensar em ninguém e andar pensando mostra quão especiais são as situações.

Escrever é isso, é se expressar. É aliviar. Mas também dar a cara a tapa de comentarem seus textos e enxergarem mais do que vc pensava ter mostrado... Mas eu acho que todo mundo que escreve quer justamente estabelecer uma comunicação com o mundo, quer ser ouvido. Não fosse assim não escreveriam.

P.S.: Dormir pensando no Pelé pelado jogando futebol não conta!

Bruno disse...

"P.S.: Dormir pensando no Pelé pelado jogando futebol não conta!"

ehuEuUEUEUUAEUhuheuhUeuhUAHUhuae

sue disse...

"Mas eu acho que todo mundo que escreve quer justamente estabelecer uma comunicação com o mundo, quer ser ouvido. Não fosse assim não escreveriam."

ja lhe passou a ideia de quem escrever querer ser ouvido por si? reflita

LARISSA LIRA TOLLSTADIUS disse...

Claro que sim, e estes estão no meu diário de bordo ou no hd do meu pc.

Bruno disse...

Eu escrevo porque não quero virar analfabeto, pois tenho me sentido assim a cada dia mais, odeio quando quero me expressar e palavaras em inglês aparecem na minha mente no lugar das palavras em português, nada que escrevo é 100% real ou 100% fictício, seja da minha vida ou de histórias que acumulei ao longo dos anos.
Crítica é algo sempre bom, bem ou mal, falem, o importante é falar o que pensam, na engenharia é pela análise da diferença que convergimos a um resultado.

LARISSA LIRA TOLLSTADIUS disse...

Que droga! Eu já ia tirar onda do "Eu escrevo porque não quer virar analfabeto".Já ia dizer, é meu bem, você realmente precisa exercitar, pq tá foda!

Tava pensando sobre "ciências humanas" no café da manhã... será que o pensamento humano mesmo quando se refere a assuntos subjetivos se estrutura de forma lógica? A filosofia de Platão é extremamente lógica.

LARISSA LIRA TOLLSTADIUS disse...

A minha pontuação na segunda frase tá toda errada.

sue disse...

'na engenharia...' voce falando isso me soa como 'dizia eu que na aritmetica..' PARA COM ISSO COISA CHATA! ¬¬

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